A Juventude e a Dependência Tecnológica


Fonte: http://blog.lboro.ac.uk/freshers/wp-content/uploads/sites/25/
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É incontestável que hoje em dia as crianças são expostas desde muito cedo à tecnologia, tornando-se um assunto que gera controvérsias entre muitos. Decerto a maioria das pessoas já experimentaram os aspectos positivos da tecnologia que, de certa forma, acaba sendo utilizada para relaxar, agilizar tarefas do dia a dia, aprender coisas novas, se comunicar e outras infinidades de possibilidades. Certamente a tecnologia é útil, quando usada com moderação. Mas será que a inserção precoce das crianças no mundo tecnológico pode ser benéfica?
Uma pesquisa realizada pela Universidade Northwestern mostra que 27% do tempo de crianças de até 8 anos são gastos em smartphones e dispositivos tablet. Além disso, mostra que jovens entre 8 e 18 anos dedicam uma média de 7 horas e 38 minutos por dia em entretenimento tecnológico, sem incluir mensagens de texto. Ainda que muitos especialistas ainda não tenham um consenso, muitos apontam consequências a essa superexposição, tais como o déficit de atenção, impulsividade, dificuldades de aprendizagem, privação de sono e a dependência tecnológica desde muito cedo.

Alguns pais argumentam que é importante saber trabalhar com as tecnologias desde cedo e, ignorando a necessidade de estabelecer limites para a utilização, acabam deixando as crianças livres para usarem da forma que quiserem. Outro fator preocupante é que essa superexposição favorece para a “dependência de internet”, que está a pouco de se tornar a mais nova classificação psiquiátrica do século 21, algo que não está limitado somente às crianças e adolescentes. Em consequência disso vê-se a todo instante usuários que, desconectados do mundo real, não largam de seus aparelhos não se importando com o momento ou circunstância até mesmo devido à falsa ilusão de companhia. Incomodadas, algumas pessoas tomaram medidas como desligar o celular nos fins de semana a fim de evitar começar a clicar e não conseguir parar.
Alguns pais, sem saber o que fazer, apelam para a estratégia de proibir. Por todos esses aspectos, percebe-se a importância do uso equilibrado evitando ter que lidar com problemas provenientes do uso exagerado, e também lembrarmos que os aparelhos que nos cercam devem ser utilizados como uma extensão para nos auxiliar de maneira proveitosa.

Autor: Gustavo Borges Carvalho

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