Falar de felicidade
parece algo muito clichê, eu concordo. Apesar de tudo, nosso conceito de
felicidade acaba não se diferenciando muito do que nos é imposto: ter dinheiro,
poder de compra, êxito profissional, entre muitos outros. Evidentemente é
provável que alguns tenham desenvolvido seu próprio conceito, mas em
contrapartida, a maioria de nós facilmente absorve essas ideologias como
modo de vida, mas isso não cabe à questão.
Diferente das demais
gerações, a geração Y por exemplo, tem se mostrado única e surpreendente. É composta
por pessoas que não aceitam as coisas do modo que recebem e de alguma forma
acabam mudando aos poucos o ambiente em que estão. Basta uma breve análise da rotina
nossa de cada dia e torna-se notável como nos gastamos dia após dia sem ao
menos nos incomodar. Aos poucos nos acostumamos com tudo: crises, tragédias,
desaforos, falta de tempo e acabamos gradativamente perdendo a nossa essência,
gastos pela correria que nos assombrou durante a vida.
Diante de uma felicidade que
a cada dia se torna mais difícil de conquistar, acabar se afastando de
quem realmente se importa com você se torna fácil. Porventura você sabia que desligar-se das
coisas supérfluas que nos rodeiam e dar mais atenção a quem está ao seu redor,
decerto pode gerar mais prazer? Ao que parece é sem dúvida hora de nos
reposicionar diante da verdadeira essência da vida, dado que o próprio tempo em
sua plena integridade mostrará o fruto do que você tem cultivado hoje.
Autor: Gustavo Borges Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário