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Uma pesquisa realizada pela Universidade Northwestern mostra que 27% do tempo de crianças de até 8 anos são gastos em smartphones e dispositivos tablet. Além disso, mostra que jovens entre 8 e 18 anos dedicam uma média de 7 horas e 38 minutos por dia em entretenimento tecnológico, sem incluir mensagens de texto. Ainda que muitos especialistas ainda não tenham um consenso, muitos apontam consequências a essa superexposição, tais como o déficit de atenção, impulsividade, dificuldades de aprendizagem, privação de sono e a dependência tecnológica desde muito cedo.
Alguns pais argumentam que é importante saber trabalhar com as tecnologias desde cedo e, ignorando a necessidade de estabelecer limites para a utilização, acabam deixando as crianças livres para usarem da forma que quiserem. Outro fator preocupante é que essa superexposição favorece para a “dependência de internet”, que está a pouco de se tornar a mais nova classificação psiquiátrica do século 21, algo que não está limitado somente às crianças e adolescentes. Em consequência disso vê-se a todo instante usuários que, desconectados do mundo real, não largam de seus aparelhos não se importando com o momento ou circunstância até mesmo devido à falsa ilusão de companhia. Incomodadas, algumas pessoas tomaram medidas como desligar o celular nos fins de semana a fim de evitar começar a clicar e não conseguir parar.
Alguns pais, sem saber o que fazer, apelam para a estratégia de proibir. Por todos esses aspectos, percebe-se a importância do uso equilibrado evitando ter que lidar com problemas provenientes do uso exagerado, e também lembrarmos que os aparelhos que nos cercam devem ser utilizados como uma extensão para nos auxiliar de maneira proveitosa.
Autor: Gustavo Borges Carvalho
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