Profissão: Técnofessor!

            Somos do 2º ano do ensino médio técnico, e nesse curso há um professor que é querido por muitos, e para nós ele é uma inspiração - por isso pensei em entrevistá-lo, o nome dele é Wellington Vieira dos Santos. Ele entrou na nossa escola no ano passado, embora ele estivesse meio perdido no começo com as novidades e com todas as regras da nova escola, hoje em dia ele é nosso coordenador de sala.
            E para essa entrevista preparei quatro perguntas sobre o motivo de escolha da sua profissão e para ele dizer sua opinião sobre os jovens e os ensinos que estão tendo hoje.
            Segue a entrevista:
            Como foi via mensagem, mandei as perguntas e ele foi me mandando áudio com as respostas.
1.       Por que você escolheu a área de informática?
2.       Por que escolheu ser professor?
            W: A primeira pergunta é relativamente simples de responder. Em 1985 eu cursava a 5ª série do ensino fundamental (equivale ao 6º ano hoje) e passaram algumas pessoas na escola oferecendo uma espécie de bolsa para alguns dos melhores alunos lá, os quatro primeiros alunos da turma, para que fizessem um curso de informática - não era como hoje, claro. Meu pai fez um esforço e conseguiu pagar os materiais que eu precisava, enfim, e nesse curso a gente tinha uma noção geral sobre como criar um arquivo, como administrar, como criar um arquivo de texto e isso acabou despertando o meu interesse nessa área. E eu passei o restante da vida de lá para cá pensando em como seria interessante trabalhar com essa área, e então comecei a trabalhar, não na área de informática, mas na área de contabilidade e finanças, e num belo dia eu decidi fazer um curso no SENAI e esse curso abriu de vez as portas para eu trabalhar com informática. Pouco tempo depois um professor desse curso perguntou se eu gostaria de dar aula de informática (isso em 2000) e como eu sempre gostei de informática (fuçava máquinas que eu nem tinha) comecei a trabalhar, mesmo sem ter computador - somente através de livros, porque era bem complicado, não tínhamos a internet como temos hoje. Foi ai que despertou o desejo de ser professor, talvez a segunda pergunta acabou sendo respondida aqui, eu gosto de transmitir aquilo que eu aprendi, acho que isso pode fazer a diferença na vida de alguém, eu acho que uma das questões mais importantes de dar aula é isso – fazer a diferença na vida de alguém.

3.      O que você acha dos jovens de hoje em dia e de como eles se saem na escola?
W: Acredito que por melhor que sejam escolas ou cursos de formação básica e de ensino médio, os jovens saem da escola hoje com um déficit cultural muito grande, por que, de uma forma geral, a percepção que eu tenho é que não existi incentivos pontuais e importantes na área de cultura no nosso país, infelizmente, e outro aspecto que acredito que pode causar esse despreparo dos jovens que saem da escola é pela falta de interesse pelas próprias famílias muitas vezes - ou incentivar os seus filhos ou se preocupar um pouco mais com o resultado da formação deles e com o que de fato eles estão levando, com o que de fato os jovens estão levando. Oferecer tecnologia, recursos,
Suporte - muitas vezes até financeiro, não é o suficiente para garantir que o jovem vá sair como ele deve sair. Eu acredito que os jovens não saem preparados por que eles não têm muitas vezes incentivo ou o suporte no que diz respeito à preparação psicológica mesmo, ou também o conhecimento do mercado - conhecer outras áreas, a área com o que eles gostariam de trabalhar, mas para isso eles teriam que ser estimulados. Então acredito que falta estímulo, e essa falta de estímulo acaba fazendo com que os jovens participem de um processo de formativo no sentido de forma, não no sentido de formação, exemplo: eu coloco um bolo numa forma, e a única certeza que eu tenho, é aquele bolo crescendo ou não o formato vai ser quadrado, triangular, de coração, porque a impressão que nós temos é que você precisa conhecer português, matemática, geografia e tantas outras coisas, mas como isso tem sido apresentado pra esses jovens? Acredito que isso faz bastante diferença e inclusive contribui para que os jovens saem despreparados para o ingresso ou em outros momentos educacionais, como graduação e outros que vem na sequência. Mas acho que podemos resumir dizendo que os jovens não saem preparados por falta de motivação.

4.      Você tem alguma dica, ou algo que queira compartilhar com os estudantes, para os seus alunos?
W: Não sei se é privilegio, mas as dicas de vida, de educação, de cultura que eu poderia passar para vocês para responder essa questão, podem estar ligadas a muitas vezes aos comentários que a gente tem em sala de aula né?
Por que a gente está estudando informática? Por que a gente precisa estudar língua portuguesa? Por que precisamos conhecer uma outra língua? Por que a gente precisa conhecer outra cultura? Por que a gente precisa ter contato com tanta informação histórica? Por que ? Qual é a resposta? Qual é o objetivo de eu conhecer tudo isso?

A dica de sempre - que vocês já devem estar acostumados a ouvir em sala, é: Para que você vai usar isso? Quanto e qual sentido isso tem para o seu futuro? E como descobrir isso? Talvez aprofundar em certas questões, buscar quais conhecimentos, tentando se relacionar, ou como eu costumo dizer triangular - aquilo que você conhece, aquilo que você esta tendo contado e para a onde aquilo pode te levar. Estudar sempre, perguntar o porque sempre, entender o porque estamos usando tecnologia, entender porque a situação política do Brasil vai para o lado que vai, entender a relação com o passado, entender o que isso pode nos causa no futuro - o futuro dos nossos filhos, dos nossos netos, dos nossos estudantes. É estudar e tentar entender, a dica de sempre é estudar. A gente deve se esforçar em aprender, mas uma coisa que eu costumo usar, inclusive nas minhas aulas e também no meu estudo - no estudo das minhas questões, nos estudos que eu acho que valem a pena, é que a gente tem que aprender a aprender, é um ponto fundamental. E como buscar isso? Isso não se ensina, pra isso não tem escola - mas talvez compartilhar uma dica, compartilhar uma experiência, compartilhar uma forma de fazer alguma coisa que deu certo (e que deu muito certo) e que fez a diferença pra alguém, talvez isso nos ensine um dia a aprender a aprender, talvez para aprender a aprender eu precise me calar, ou precise falar, ou precise questionar aquilo tudo que eu estou tendo contado: por que aquilo é assim? Sair da caixa, se você puder assistir ate mesmo no Youtube um pequeno vídeo que fala sobre a teoria dos macacos, você vai entender melhor essa questão de que eu preciso sair de dentro da caixa, eu preciso enxergar fora da caixa, eu tenho que entender que aquilo que eu estou aprendendo pode fazer a diferença para alguém um dia. Com o tempo a gente vai entendendo cada vez mais o que é o conceito do aprender a aprender.


Autores: Rafael Antonio, Guilherme Vaccani, Luana Kadota, NK

Aos Ricos Não Só a Felicidade

Então, sai à notícia na revista superinteressante e se confirma o óbvio: “dinheiro não traz felicidade, está errado!”. Era pra ser chocante?

Afinal, quais são as chances de quem luta pra colocar arroz na mesa de ser mais feliz do que aquele que “luta” pra escolher com que carro irá ao trabalho?

E com essa notícia é dado aos ricos entretenimento e curiosidades pra abordarem como assunto em seus jantares chiques e aos miseráveis é negado até mesmo o direito de se tornarem notícia com cenário triste.

É válido finalizar a reflexão com um famoso dito popular: “O problema não é o que se torna notícia, mas sim o que deixa de ser”.
                                                                                                                                                  Autora: NK  

O Determinante da Felicidade



Falar de felicidade parece algo muito clichê, eu concordo. Apesar de tudo, nosso conceito de felicidade acaba não se diferenciando muito do que nos é imposto: ter dinheiro, poder de compra, êxito profissional, entre muitos outros. Evidentemente é provável que alguns tenham desenvolvido seu próprio conceito, mas em contrapartida, a maioria de nós facilmente absorve essas ideologias como modo de vida, mas isso não cabe à questão.
Diferente das demais gerações, a geração Y por exemplo, tem se mostrado única e surpreendente. É composta por pessoas que não aceitam as coisas do modo que recebem e de alguma forma acabam mudando aos poucos o ambiente em que estão. Basta uma breve análise da rotina nossa de cada dia e torna-se notável como nos gastamos dia após dia sem ao menos nos incomodar. Aos poucos nos acostumamos com tudo: crises, tragédias, desaforos, falta de tempo e acabamos gradativamente perdendo a nossa essência, gastos pela correria que nos assombrou durante a vida.
Diante de uma felicidade que a cada dia se torna mais difícil de conquistar, acabar se afastando de quem realmente se importa com você se torna fácil. Porventura você sabia que desligar-se das coisas supérfluas que nos rodeiam e dar mais atenção a quem está ao seu redor, decerto pode gerar mais prazer? Ao que parece é sem dúvida hora de nos reposicionar diante da verdadeira essência da vida, dado que o próprio tempo em sua plena integridade mostrará o fruto do que você tem cultivado hoje.
Autor: Gustavo Borges Carvalho

A Musica Perante a Sociedade


Hoje em dia, sabemos que há muito preconceito por estilo musical, podemos ver isso na discriminação das pessoas que gostam de estilos musicais diferentes, ambas sendo descriminadas por isso.
Há preconceitos musicais até pela diferença de classe social, assim como só pessoas "ricas" podem gostar de músicas clássicas, e pessoas que gostam de funk são chamadas de "pobres", tais pessoas podendo até mesmo ser chamadas de bandidos ou coisas do tipo.
Esse tipo de preconceito, pode ser considerado um tipo de desigualdade social? A musica faz as pessoas sentirem variadas emoções, chegando ficar arrepiadas. Filósofos e biólogos tem se perguntado “porque sons melodiosos desencadeiam tais sentimentos e sensações?” e veem considerando que humanos são atraídos de forma universal para a musica. Ela consola anima, marca momentos, e favorece a criação de laços mesmo não sendo necessária para a sobrevivência ou a reprodução a música é um grande marco em nossas vidas.
O preconceito não deveria estar acontecendo por termos um tão evoluído, onde as pessoas podem obter direitos iguais.


Autores: Beatriz Rissi, Ingrid Filipe ,Gabriela Mussulini,Vinícius Gomes,Melissa Peireira 

Evolução Profissional - Entrevista com Marcelo Gil Orlandini

Marcelo é Gerente-Técnico de seguros, atualmente trabalha na seguradora Yasuda Marítima, e nesta entrevista ira mostrar o longo caminho que percorreu até chegar a seu cargo atual.


 1Quando você começou a trabalhar e qual era sua profissão?

-Eu comecei a trabalhar com 14 anos de idade. Eu era office-boy e ficava o dia todo correndo de seguradora em seguradora, banco em banco, pegava ônibus o dia inteiro. Vendo pelo lado bom, eu conheci muitas partes da cidade (São Paulo) desta maneira.


 2.  Você tinha pretensão de trabalhar na área de seguros?

-Nenhuma! Na época o importante era ter um trabalho, e foi o que eu fiz. Como eu trabalhava em uma seguradora, mesmo apenas levando e trazendo documentos, eu estava envolvido naquele meio e acabei aprendendo muitas coisas. Fui contratado para um estágio e acabei começando a minha carreira nessa área.

3.  Em quantas empresas você trabalhou?

-Eu trabalhei em 5 seguradoras em meus 20 anos de carreira, algumas já até faliram ou foram compradas por outras empresas.


4.  Como você chegou à empresa em que trabalha hoje?

-No começo do ano 2000 eu tinha sido chamado para trabalhar na Yasuda Seguros (sim, o nome mudou), eu já tinha uma boa experiência na área, mas na época não recebia um salário tão bom. Eu comecei como Analista-Técnico e hoje sou o Gerente do meu setor.


5.  Você pretende mudar de área algum dia?

-A questão é que o mercado de trabalho está passando por uma crise. Muitos amigos meus estão desempregados, e alguns deles tem mais qualificações que eu, e mesmo assim estão perdendo seus empregos. Por conta disso eu tinha planos de abrir um negócio pequeno, talvez uma cafeteria. Seria uma renda extra, e caso acontecesse alguma coisa com o trabalho principal, serviria como plano B. Acho que essa seria a mudança mais drástica que poderia acontecer comigo.


6.  Tem alguma recomendação pra quem está ingressando no mercado de trabalho?

- Para ser um bom profissional é necessário ter preparo, então acho que o melhor conselho é: Estudem muito. Desde cursos profissionalizantes da área que você quer trabalhar até outros idiomas. Isso ira te abrir várias portas nesse mercado cada vez mais competitivo.


Autor: Gabriel Orlandini

Como Todo Mundo

     Poucas vezes paramos para pensar nisso, usualmente nem pensamos, mas o mundo acabou por se tornar um lugar individualista, onde as pessoas que o habitam, restringem sempre seus pensamentos a si mesmos, não temos um pensamento coletivo, como um todo, algo como ajudar o próximo, mas sim uma mentalidade que cerca somente você e talvez às vezes se dê ao luxo de pensar nas pessoas mais próximas, como a família.
      Alguns dias atrás, eu estava sentado esperando meu ônibus usualmente, como todo mundo, até que avistei um andarilho caminhando e arrastando um colchão velho nas costas, mas o que mais chamou minha atenção era a maneira como as pessoas o trataram. Ele parecia um fantasma, não lhe ofereceram ajuda, ao menos lhe dirigiam o olhar, eu muito menos, como eu disse, sou como todo mundo.
      Meu ônibus chegou e fui para casa. Não faço a diferença, só participo e me adentro cada vez mais nesse mundo habitado por seres egoístas, como todo mundo.

Autor: Daniel Brugnaro
     

Lançamentos da E3 2016

Entre os dias 14 e 16 de julho, ocorreu em Los Angeles a E3 (Electronic Entertainment Expo), a maior feira de vídeo games do mundo. Neste evento, realizado anualmente, as principais empresas da indústria dos games anunciam seus novos jogos e consoles.


      Este ano uma das empresas que mais se destacou foi a Sony ®, que surpreendeu anunciando novos jogos como “Spider-Man”, “God of War 4”, “Resident Evil 7”, entre outros lançamentos. Além dos novos games um clássico foi ressuscitado e os fãs estão ansiosos para o renascimento de “Crash Bandicoot”, veterano do PlayStation original que teve sua franquia oficialmente encerrada no PlayStation 2, em maio de 2010.
   Além de jogos, novos acessórios foram anunciados, como os novos controles para o Xbox One ou o óculos de realidade virtual do PlayStation 4.
     É impressionante a quantidade de pessoas (entre elas jornalistas, gamers profissionais e até leigos no assunto) que este evento atrai. E mais impressionante ainda é observar como ocorre essa evolução, tão rápida e impactante, na tecnologia.
    Infelizmente, muitas pessoas que não se interessam pelo mercado de vídeo games acreditam que tudo isso não passa de uma “perda de tempo” ou “desperdício de dinheiro”, mas elas não percebem a influência dessas novas tecnologias no dia a dia onde primeiro são apresentadas nos vídeo games e depois em outros mercados.
   A cada ano nos impressionamos mais com os novos lançamentos, mas a grande questão é: Até quando teremos novas tecnologias para serem apresentadas?


 Autor: Gabriel Orlandini

O Mesmo de Sempre

  Era mais um dia comum, acordei cedo, tomei meu café da manhã de sempre: pão e um café preto. Vesti o meu único terno e fui trabalhar. Peguei o mesmo trânsito de sempre enquanto ia ao trabalho. O mesmo escritório, as mesmas pessoas, o mesmo barulho de teclas e cochichos no fundo. Cumprimentei os meus amigos e sentei na minha mesa. Fiz o mesmo trabalho que tenho feito há anos: montar planilhas com as dívidas e as receitas da empresa, e depois calcular as diferenças entre essas. Às seis horas fui ao escritório do meu chefe, onde apresentei o meu relatório diário, e tomei a mesma bronca de sempre por não ser específico o suficiente quando me reportava. Mas dessa vez ele perdeu a paciência e me mandou embora. Sai do trabalho, entrei no meu carro e dirigi para casa, fiquei preso num trânsito pior do que aquele da manhã. Cheguei em casa, me despi e tomei um banho.
  Depois jantei assistindo o mesmo noticiário de sempre, peguei meu celular para me divertir com as mesmas porcarias que as redes sociais nos oferecem, li uma matéria que levava o título: “Pessoas que riem à toa têm vidas mais vazias, indica estudo”. RI de mim mesmo e do quanto aquilo parecia ser bobo. O meu dia fora monótono como sempre era. Mas dessa vez eu não fui dormir na minha cama de sempre no meu quarto usual. Dessa vez meu dia teve uma novidade: uma corda e um ventilador de teto.

Uma crônica de Daniel Brugnaro

Massacre merecido?


     Já pensou um dia você decide ir pra uma boate para se divertir, conhecer pessoas, entre tantas coisas que existem para fazer nesses locais, e acabar sendo testemunha de um tiroteio que causaria dezenas de mortes? Isso aconteceu em Orlando algum tempo atrás, em uma boate gay.
     Mas mesmo com toda a repercussão na mídia, muitas pessoas não se importam com o acontecido, afinal, são apenas homossexuais, certo? Aparentemente para muitos, esse ato de genocídio foi até um benefício para o mundo.
     O problema é que as pessoas parecem esquecer que as vítimas, além de homossexuais, também eram seres humanos. Se esse massacre tivesse acontecido e héteros fossem mortos, será que a população se preocuparia mais? A resposta, provavelmente, é sim.
     A sociedade precisa entender que eles são gente como a gente, e que sua orientação sexual não deve influenciar em nada além da escolha de seu parceiro.



Autora: Nathália Batelli

Entrevista com Denys Carrilho


1. Qual foi o motivo para você estudar matemática e física?

D: Sobre a matemática, pra ser sincero, foi influência de família. Lembro-me muito bem de quando era criança, pensem em 5 ou 6 anos, a maior brincadeira entre os primos e irmãos eram cálculos com calculadora e meus tios e avós sempre fazendo perguntas. 


    Outro marco é lembrar do meu pai fazendo cálculos para pagar as contas e eu querendo ajudar. Também é claro na minha mente, existiram professores que influenciaram, porém na sexta série (hoje sétimo ano) a Professora Sirley e seus rascunhos monstruosos me deixaram muito bom em cálculo. E por último, meu tio, que é professor de matemática, me ajudou muito nessa escolha, hoje é a pessoa a quem mais devo esse estudo; e foi a bolsa que foi-me dada, então o mundo me preparou para isso. Lembrem-se: a matemática fazia parte da minha família e eu queria ser parte de tudo isso também. Hoje eu sei que a matemática é parte principal da minha vida e tudo que tenho devo a ela, pois vivo por ensiná-la… Enxergo-a de maneira diferente dos demais, vejo beleza, arte, criatividade e grandes impulsos na sua história. Fazer contas é parte de tudo isso, não o principal.

       Sobre a física é o fato de eu ser curioso mesmo, não gosto muito de explicar matérias e seus conteúdos, prefiro curiosidade mesmo.


2. Quem é seu maior ídolo e por quê?

D: Com certeza meu avô, Senhor Emílio Carrilho Del Monte, pois além de falar sobre honestidade, caráter, amor e família, dá o exemplo: casado há mais de 60 anos com a minha avó, a Dona Yraides, demonstrando esse amor até hoje com respeito. Esse senhor trabalha com seus 83 anos de idade e tudo que faz é pelos filhos e netos, na medida do seu possível, com muita humildade. Com certeza, se eu fosse escrever um livro de amor, seria sobre ele e minha avó numa sociedade atual, onde está proibido amar e o amor está relacionado com idiotice. Tenho contraexemplos lindos…


     Sobre ídolos de fama, vou citar nomes e o resto é consequência: Charles Chaplin, Roberto Bolãnos (Chavez), Ayrton Senna, Renato Russo, Cazuza, Steve Jobs, Prandini Ricieri (professor), Isaac Newton, Sophie German e Hypatia de Alexandria (ambas incríveis matemáticas), entre outros...


3. Numa realidade hipotética, qual carreira você seguiria se não fosse professor?

D: Acredito que gostaria de ser uma espécie de escritor poético e músico, relacionado com a arte com certeza… Pensamento livre e com tempo para pensar e refletir.


4. Qual sua opinião sobre viagem no tempo? Seria possível?

D: Não só acredito, como Albert Einstein realmente teorizou suas possibilidades na teoria da relatividade, apenas pelo fato de imaginar uma possível velocidade próxima da luz. Infelizmente não é possível sem a tecnologia necessária para isso ainda. Imagine como seria maravilhoso surfar no espaço e tempo e observar eventos históricos com seus próprios olhos? A teoria da relatividade diz que avanço no tempo é apenas para o futuro, mas vai saber…

5. Você acredita que exista universos paralelos? Como você imagina seu “outro eu”?

D: Sobre acreditar é complicado, ouço muito sobre multiverso e os atuais avanços nessa pesquisa, porém não tenho opinião formada. Se caso exista, eu penso em vários “eus”: em um universo onde eu não teria terminado com a minha primeira namorada, estaríamos casados e com filhos; em um outro, eu não teria decidido estudar e teria focado mesmo no trabalho, seriam outras responsabilidades e verdades; um em que eu teria acreditado na minha música e fracassado (ou teria dado certo)… Mas, se caso exista esse tipo de teoria e, consequentemente vários Denys, acredito que de certa forma, estamos ligados com essa outra realidade e os sentimentos se conectam, fazendo com que nossas experiências não são simplesmente vividas, mas sim trocadas em algum tipo de conexão.

6. Qual sua ligação com a música? O que ela representa na sua vida?

D: Música é movimento, é trilha, dá significado para um momento, representa o que a alma está sentindo, o que o coração não consegue falar e o que a cabeça quer gritar. Minha ligação é como qualquer outro, porém representa tudo. Somos marcados por ela! Pense quando você ouve uma música e incrivelmente lembra com detalhes do que aconteceu ou o que você estava pensando, quantas coisas na vida fazem isso?

7. Já houve algum aluno que mudou sua perspectiva sobre algo ou te inspirou?

D: Existiram vários e em muitos momentos! Antes de ser um bom professor, penso que tenho que ser um bom “aprendente”. E as pessoas com quem mais aprendo são os alunos. Existem sim aqueles que marcam e, de alguma maneira, parece que conhecemos a vida inteira e gostaríamos que tal relação e afetividade continuasse sempre. Um momento que me marcou foi uma turma ao qual eu dava nota através de prêmio em dinheiro, e a nota mensal vinha dessa atividade. Porém era dinheiro fictício, onde cada atividade valia um valor e, ao final do bimestre, eu contava o dinheiro e dava a nota. Tal turma (que me deixou no mínimo perplexo!) juntou todo o dinheiro e dividiu entre eles de forma igual, para que ninguém fosse prejudicado independente de seus esforços individuais. Aquilo foi uma espécie de altruísmo, pois nunca, em momento algum, imaginei que alunos da sexta série pensassem em tal colaboração. Numa atividade individualista, competitiva e capitalista, aprendi que a maldade no mundo é ensinada, e não inata.

8. Algum aluno já te disse algo engraçado ou absurdo? Comente.

D: Vários. Porém, o que vou deixar para registro aqui, foi certa vez em que estávamos no período das manifestações dos R$ 0,20, e um movimento aconteceu entre os alunos, no geral foi o criticismo e o questionamento que aumentaram de forma abrupta. Então, enquanto eu resolvia um exercício, um aluno perguntou se eu estava indo as manifestações e eu, sendo sincero, disse que nem entendia o porquê das reivindicações e tais agressividades. O aluno retrucou, dizendo que eu não estava ajudando o país. Eis a minha resposta…
"Dou aula há 10 anos, em um país em que professor é visto como coitado, não é valorizado de maneira alguma. Estudo mais do que qualquer um que conheço. Inclusive, estão quebrando lojas de trabalhadores sem nem saber o verdadeiro motivo. Eu acredito no país através dos meus alunos, onde eu não posso mudar o mundo, mas posso iluminar a mente de um que vai. E minha revolução, senhor, é silenciosa, aquela que acaba por dentro e com ideal, inteligência e trabalho duro. Gritar, espernear e quebrar coisas não assusta ninguém, apenas mostra rebeldia e ignorância"

     Então ele sentou, pediu desculpa e terminamos a conta.


9. Falando sobre "Denys pessoa" (não que professor não seja pessoa, mas...) qual é o significado de sua tatuagem mais recente (asas nas costas)?  

D: Vários. Um deles é o significado de liberdade, como se eu pudesse voar e ir onde quiser e quando quiser, sem a limitação do espaço. Existem algumas que são meio místicas (apesar de meu ceticismo ser quase 99%), porém, tem certas coisas que ajudam no nosso cotidiano. “Asas marcadas em minha pele representam minha liberdade”.

10. Sabendo
sobre seu lado poeta, faça uma reflexão envolvendo as palavras: Universo, vida, futuro/esperança.

D: A palavra esperança no sentido de "acreditar", e acreditar sempre no que você faz de modo verdadeiro. Alinhar os pensamentos e as atitudes na vida de forma positiva. Tenho em mente que tudo que você manda para o universo, ele devolve com a mesma intensidade. Tome cuidado no que pensa, pois pensamento viram palavras e palavras viram atitudes. Sobre futuro, penso que a cada segundo que passa, ele vira presente e depois passado, então é tirar a agonia e o peso dessa palavra.




Autoras: Kethellin Alcântara e Elaine Cristina

Por que sempre culpar quem sofre?

Culpabilização da vítima é o ato de desvalorização que ocorre quando a vítima de um crime é considerada responsável pelo o que aconteceu a ela mesma, ou ainda, justificar a desigualdade encontrando defeitos nas vítimas da desigualdade; uma pessoa pensando assim sempre vai ser aquela que, quando ouvem sobre um assalto, um estupro, um assassinato, dizem: "Mas ele parou no farol vermelho à noite?"; "Mas eles estavam de vidro aberto"?; "Mas ela bebeu?";"Mas ela estava com qual roupa?"; "Mas ela foi na casa do cara?".
Toda essa necessidade de justificar as ações de um malfeitor culpando a vítima leva a crer que o sofredor poderia evitar seu destino trágico apenas mudando suas ações, como se a culpa do fato ter ocorrido fosse de vitima e não de quem cometeu.
Partindo disso, podemos encontrar diversos erros na nossa sociedade atual como exemplo, temos um caso recente de uma garota estuprada por mais de 30 homens cujo ato foi gravado pelos autores. Mesmo sem ser divulgado o nome da menina, sabemos mais sobre ela e sua vida do que o ocorrido ou de até mesmo um dos autores do vídeo, que inclusive tiveram seus nomes e além de imagens divulgadas. Com tudo isso, podemos perceber que a sociedade no geral se preocupa mais com a culpa da menina nesse fato do que como conduzir a situação desse crime, tanto que o foco maior foi encontrar uma justificativa para o que aconteceu com ela a partir das ações suas próprias.
Não importa a roupa que a garota use, o seu histórico pessoal e amoroso, o meio social em que ela vive ou o seu envolvimento com drogas lícitas ou ilícitas, que podem alterar seu estado de consciência. Para qualquer pessoa dotada de bom senso, deveria sempre ser óbvio que a culpa nunca é da vítima. Mas em nossa sociedade atual é fácil falar o difícil no caso é fazer, para mudar esse pensamento o ponto de partida é parar de culpar os outros ou justificar crimes por ações da vítima e assumir que estamos em uma sociedade onde aceitar quem faz esse tipo de coisa é incentivar a culpabilização da vítima. Assim uma mensagem que fica é “por que sempre culpar quem sofre?” considerando que a culpa é da pessoa que cometeu o crime e da sociedade que o incentivou.


Autor: Caio Giovinazzo

Entrevista com Roberta de Brito Xavier

- Qual o seu nome completo? Em que série você está?
Roberta de Brito Xavier, e estou no 3º ano do ensino médio. 

- Por que escolheu o fazer o ensino médio integrado com o curso técnico de informática? 
Eu escolhi fazer porque eu vi uma oportunidade de aprender mais sobre a área técnica. E de realmente ver se eu poderia fazer algo relacionado a isso com no mercado de trabalho, pelo menos até concluir meus planos para o mercado. 

- Quais são seus planos profissionais? Em que área pretende ingressar? 
Meus planos profissionais se resumem a cursar direito.  

- Como você se prepara para mercado de trabalho? 
Eu busco informações na internet geralmente, relativas a algum trabalho e também para estudo, como concursos públicos. 

- Quais são suas perspectivas para o Enem?
Acho que minhas perspectivas são de estudar o máximo possível para que eu possa usar o Enem para entrar numa boa faculdade, e também como fonte de experiência. 

- Conte-nos um pouco como está sendo seu último ano no colégio Cruzeiro do Sul. 

Acho que um pouco nostálgico e ao mesmo tempo preocupante. Por conta do mercado de trabalho e da escolha da faculdade e tecnicamente do meu futuro, e também por ser o meu último ano no colegial antes da faculdade.  

A politica na vida

Muitos não gostam de política, mas ela influencia diretamente na vida de todos os cidadãos, então ninguém pode ficar alheio a ela. Ouço muitas pessoas dizendo que não querem saber de política, que não adianta votar naquele ou nesse candidato porque são todos iguais. Ou então, outras pessoas aceitam algum benefício em troca de botos, favorecendo a entrada no poder público de candidatos que, comprando votos, mostram bem o que vêm.

Devemos, sim, procurar saber tudo o que for possível sobre os candidatos, antes de uma eleição, o que não devemos é acreditar em todas as suas promessas e mentiras. Se não houver em quem votar, podemos anular o voto, que é uma das madeiras de manifestar nossa indignação, precisamos saber os trabalhos daqueles em quem votamos, pois são os representantes que escolhemos para dirigir nossas cidades, nossos estados e nosso país, que administram a saúde, a educação, a infraestrutura e a segurança. Isso tudo sem falar a corrupção e a impunidade que acabam com o dinheiro público e impede os recursos formados pela grande quantidade de impostos que pagamos sejam aplicados em mais obras.

Autor(es): Brunno Araruna, Giovani Nunes, Giovanni Tardiolli, Kaic Fachinetti, Artur Caldeira

Superação de uma mulher/Entrevista Dona Nélia Evangelista Amaral

Hoje iremos entrevistar a Sra. Nélia Evangelista Amaral, viúva e comerciante. Nessa  reportagem vemos uma superação de vida, pois quando perdeu seu marido perdeu seu “chão”,mas ainda bem que a Dona Nélia superou todas as barreiras.
Repórter: Bom dia Dona Nélia como a senhora vai?
D.Nélia: Vou muito bem obrigada!
Repórter: Podemos conversar?
D.Nélia: Claro!
Repórter:Então vamos lá!, Onde a senhora nasceu e onde mora hoje em dia?
D.Nélia: Eu nasci no interior da Bahia em uma cidadezinha bem pequena chamada Iguaí  conheci  como cidade que jorra fonte de água. Atualmente moro em “Sampa” (risadas)
Repórter: A senhora pode nos contar com foi sua infância?
 D.Nélia: Eu morava com 17 irmãos, foi uma infância muito feliz, mas muito difícil ,meus pais trabalhavam na roça e o dinheiro que recebiam era pra o alimento.
Repórter:A senhora pode contar porque veio a São Paulo?
D.Nélia: Eu tinha casado muito nova então meu marido resolveu se mudar para ter uma vida melhor.
Repórter:Só veio a senhora e seu marido? Onde ficaram?
 D.Nélia: Não. Veio eu,meu marido e meu filho mais velho ,com pouco dinheiro que nós tínhamos compramos um bar com uma casa no fundo em Itaquaquecetuba.
Repórter:Depois que a senhora veio pra São Paulo a senhora teve mais filho?
D.Nélia: Sim, mais dois!
Repórter:A senhora passou dificuldades em São Paulo?
D.Nélia : Sim, nossa fonte de renda era um bar,não estava indo para frente  e decidimos nós mudar para Guarulhos onde estamos até hoje.
Repórter:Difícil historia,mas qual foi o pior momento?
D.Nélia: Foi quando meu marido morreu por uma AVC.Fiquei um ano de luto,e quem cuidava das despesas era meu filho mais velho,mas eu tinha que superar porque tinha um adolescente e uma filha pequena para cuidar.
Repórter: Qual foi ou é a melhor coisa que aconteceu?
D.Nélia: Foi quando eu casei meus 3 filhos sem ajuda de ninguém e minha maior alegria são meus 4 netos.
Repórter:Ainda bem que deu tudo certo,mas o que a senhora espera daqui para frente?
D.Nélia: Eu espero ver meus netos formados na faculdade com uma boa profissão e bem casados com uma ótima família.
Repórter: Obrigado pela atenção e que os desejos da senhora se realizem
D.Nélia: Igualmente á você,meu filho.

Brunno Araruna,Giovani Nunes,Giovanni Tardiolli,Kaic Fachinetti,Artur Caldeira













A Juventude e a Dependência Tecnológica


Fonte: http://blog.lboro.ac.uk/freshers/wp-content/uploads/sites/25/
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É incontestável que hoje em dia as crianças são expostas desde muito cedo à tecnologia, tornando-se um assunto que gera controvérsias entre muitos. Decerto a maioria das pessoas já experimentaram os aspectos positivos da tecnologia que, de certa forma, acaba sendo utilizada para relaxar, agilizar tarefas do dia a dia, aprender coisas novas, se comunicar e outras infinidades de possibilidades. Certamente a tecnologia é útil, quando usada com moderação. Mas será que a inserção precoce das crianças no mundo tecnológico pode ser benéfica?
Uma pesquisa realizada pela Universidade Northwestern mostra que 27% do tempo de crianças de até 8 anos são gastos em smartphones e dispositivos tablet. Além disso, mostra que jovens entre 8 e 18 anos dedicam uma média de 7 horas e 38 minutos por dia em entretenimento tecnológico, sem incluir mensagens de texto. Ainda que muitos especialistas ainda não tenham um consenso, muitos apontam consequências a essa superexposição, tais como o déficit de atenção, impulsividade, dificuldades de aprendizagem, privação de sono e a dependência tecnológica desde muito cedo.

Alguns pais argumentam que é importante saber trabalhar com as tecnologias desde cedo e, ignorando a necessidade de estabelecer limites para a utilização, acabam deixando as crianças livres para usarem da forma que quiserem. Outro fator preocupante é que essa superexposição favorece para a “dependência de internet”, que está a pouco de se tornar a mais nova classificação psiquiátrica do século 21, algo que não está limitado somente às crianças e adolescentes. Em consequência disso vê-se a todo instante usuários que, desconectados do mundo real, não largam de seus aparelhos não se importando com o momento ou circunstância até mesmo devido à falsa ilusão de companhia. Incomodadas, algumas pessoas tomaram medidas como desligar o celular nos fins de semana a fim de evitar começar a clicar e não conseguir parar.
Alguns pais, sem saber o que fazer, apelam para a estratégia de proibir. Por todos esses aspectos, percebe-se a importância do uso equilibrado evitando ter que lidar com problemas provenientes do uso exagerado, e também lembrarmos que os aparelhos que nos cercam devem ser utilizados como uma extensão para nos auxiliar de maneira proveitosa.

Autor: Gustavo Borges Carvalho