Vento Motorizado




Quando aproxima-se resplandecente,
Flamejando acima dos altos ares,
Ergue-se a brisa repentinamente
Refrescando o ardor maçante das tardes.

E nos seus movimentos circulares,
Observa-se um tal frescor envolvente
Desse fino artista que molda os ares
Oh! Brisa, tão suave, mas valente!

Que talento! Treinado em seu ofício,
Seja novato ou até os mais antigos,
Contentou a todos, sem sacrifício.

Assim prossegue intrépido e fluído,
Por evitar porventura o início
De um incessante derramar de pingos.

Autor(es): Gustavo Borges Carvalho e Fábio Yoshikawa

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